sábado, 4 de junho de 2011
Grávida perde bebê durante manifestação dos Bombeiros
Por Pedro Figueiredo, O DiaOnline, 4/6/11
"Mataram o meu filho". Esta foi a afirmação do cabo Túlio Anselmo, salva-vidas de Rio das Ostras e marido de Cléa Borges Menegeli, 27 anos. Grávida de 3 meses, Cléa participava da ocupação ao Quartel Central dos Bombeiros, na Praça da República, acompanhando o marido quando sofreu um aborto espontâneo.
Segundo Túlio, a confusão começou por volta de 2h da madrugada deste sábado. Cléa ficou nervosa com especulações de que o Bope invadiria o quartel e foi para o banheiro, onde perdeu muito sangue. Ela teria sido levada ao Hospital Souza Aguiar, mas não chegou a ser atendida.
Em seguida, Cléa foi levada para a Maternidade Oswaldo Nazareth, na Praça XV, onde deu entrada às 3h50. De acordo com seu marido, ela chegou a ser atendida, mas o hospital não apresentava aparelho de ultrassonografia. Cléa e Túlio decidiram, então, voltar ao quartel na Praça da República, mas ela passou mal novamente e foi levada para o Hospital dos Bombeiros, no Rio Comprido às 9h05. Recebendo soro, deve ficar internada no local até a manhã de domingo.
Túlio ficou revoltado com a perda do bebê. Pai de duas crianças, uma de 8 e outra de 10 anos, ele afirma que levou a mulher grávida para o protesto apenas porque se tratava de uma "manifestação pacífica".
"Não somos bicho. Não somos bandidos. Nós não apresentávamos perigo nenhum. Nosso objetivo é apenas pedir mais alimentação. Eu salvo a vida dos outros e ganho menos de R$ 1 mil para sustentar minha família. Isso não é justo", afirmou o salva-vidas, que disse não temer sofrer retaliações e que garante que vai processar o Governo do Estado pelo aborto sofrido pela esposa.
Sobre a peregrinação em diversos hospitais, a Secretaria Municipal de Saúde informa que não houve nenhum registro do acolhimento de Cléa no Hospital Souza Aguiar. Já na Maternidade Oswaldo Nazareth, o registro é de que a mulher entrou no hospital às 3h50 e foi chamada para atendimento às 4h10, mas não teria atendido ao chamado.
"Mataram o meu filho". Esta foi a afirmação do cabo Túlio Anselmo, salva-vidas de Rio das Ostras e marido de Cléa Borges Menegeli, 27 anos. Grávida de 3 meses, Cléa participava da ocupação ao Quartel Central dos Bombeiros, na Praça da República, acompanhando o marido quando sofreu um aborto espontâneo.
Segundo Túlio, a confusão começou por volta de 2h da madrugada deste sábado. Cléa ficou nervosa com especulações de que o Bope invadiria o quartel e foi para o banheiro, onde perdeu muito sangue. Ela teria sido levada ao Hospital Souza Aguiar, mas não chegou a ser atendida.
Em seguida, Cléa foi levada para a Maternidade Oswaldo Nazareth, na Praça XV, onde deu entrada às 3h50. De acordo com seu marido, ela chegou a ser atendida, mas o hospital não apresentava aparelho de ultrassonografia. Cléa e Túlio decidiram, então, voltar ao quartel na Praça da República, mas ela passou mal novamente e foi levada para o Hospital dos Bombeiros, no Rio Comprido às 9h05. Recebendo soro, deve ficar internada no local até a manhã de domingo.
Túlio ficou revoltado com a perda do bebê. Pai de duas crianças, uma de 8 e outra de 10 anos, ele afirma que levou a mulher grávida para o protesto apenas porque se tratava de uma "manifestação pacífica".
"Não somos bicho. Não somos bandidos. Nós não apresentávamos perigo nenhum. Nosso objetivo é apenas pedir mais alimentação. Eu salvo a vida dos outros e ganho menos de R$ 1 mil para sustentar minha família. Isso não é justo", afirmou o salva-vidas, que disse não temer sofrer retaliações e que garante que vai processar o Governo do Estado pelo aborto sofrido pela esposa.
Sobre a peregrinação em diversos hospitais, a Secretaria Municipal de Saúde informa que não houve nenhum registro do acolhimento de Cléa no Hospital Souza Aguiar. Já na Maternidade Oswaldo Nazareth, o registro é de que a mulher entrou no hospital às 3h50 e foi chamada para atendimento às 4h10, mas não teria atendido ao chamado.
Incompetência, violência e censura: o Rio não aguenta mais!
(vejam o comentário que o Extraonline não permitiu a publicação, hoje, 4/6/11)
É um dos movimentos mais justos que já se viu: os caras são heróis porque tem a missão de salvar nossas vidas; ganham o pior salário do Brasil; tem familiares para sustentar, etc. A situação só chegou a isso porque há meses atrás o governo estadual não tem feito nada a respeito.
Apenas ignorado, traído os compromissos de negociação (como foi feito há 3 semanas na primeira manifestação) e agido como um governo na ditadura. Além de demonstrar uma total incompetência. Se a mídia fosse mais justa e menos comprometida com esse governo Cabral, certamente ele, por pressão, teria negociado de forma justa. O que aconteceu, acontece e vai acontecer é por culpa exclusiva do governo - com forte apoio de grande parte da mídia.
Espero que esse comentário seja publicado na íntegra. Interessante... essa frase final saiu sem querer... vejam como a situação se assemelha aos tempos de ditadura que vivemos recentemente.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Heróis e povo, unidos jamais serão vencidos!
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Bombeiros após a invasão do quartel-general |
Um momento histórico para as lutas populares no Brasil: bombeiros tem o apoio da polícia em sua luta.
Governo Cabral se isola por ser incompetente, autoritário e insensível à uma luta tão justa.
A mídia Global vai ter que "rebolar" para abordar essa situação.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Enquanto outros craques se omitem, o Baixinho "chama a responsabilidade"

Digo isso porque a própria mídia inglesa, que iniciou a investigação e realmente cobra esclarecimentos da FIFA sobre esse escândalo internacional, está agora cobrando, ainda que sutilmente por enquanto, um posicionamento dos grandes craques do futebol mundial. Citam explicitamente: Beckembauer, Becham, Weah, Charlton.
O Baixinho, me parece, marcou outro golaço. Mas vamos esperar para saber se ele "apenas está jogando para a torcida", como bem lembrou o Juca Kfouri em seu blog ontem.
Nova convocação da CBF: Ricardo Teixeira vai se explicar
Publicado em 31/05/2011, no blog do jornalista Cláudio Humberto
O deputado Romário (PSB-RJ) teve seu requerimento para a convocação do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, aprovado pela Comissão de Turismo e Desporto. O ex-jogador defendeu a convocação do dirigente para que responda às acusações do colega Anthony Garotinho (PR-RJ), que quer uma CPI para investigar a organização da Copa 2014. "Dependendo do que ele responder, a CPI pode não ter motivo. Se não for convincente, a gente terá certeza da necessidade dela", disse Romário. Em discurso na Câmara, Garotinho disse que Teixeira é chefe de "quadrilha que assalta os cofres públicos"
O deputado Romário (PSB-RJ) teve seu requerimento para a convocação do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, aprovado pela Comissão de Turismo e Desporto. O ex-jogador defendeu a convocação do dirigente para que responda às acusações do colega Anthony Garotinho (PR-RJ), que quer uma CPI para investigar a organização da Copa 2014. "Dependendo do que ele responder, a CPI pode não ter motivo. Se não for convincente, a gente terá certeza da necessidade dela", disse Romário. Em discurso na Câmara, Garotinho disse que Teixeira é chefe de "quadrilha que assalta os cofres públicos"
"Bola do Brasil" é adotada pela FIFA
Como todos sabem, o brasileiro João Havelange marcou a imagem de nosso país no futebol internacional, como presidente da antiga CBD no período de nosso tricampeonato mundial.
Segundo o jornalista Andrew Jennings, que denunciou em reportagens toda a "sujeira" da FIFA, foi JH, quando eleito presidente da entidade em 1974, que lançou a cultura da corrupção no órgãoque comanda o futebol mundial.
Nossa homenagem a mais esse brasileiro "bom de (levar) bola" e a seu genro, Ricardo Teixeira, que seguiu seus passos.
Se não fossem eles, o que seria da corrupção no futebol?
Segundo o jornalista Andrew Jennings, que denunciou em reportagens toda a "sujeira" da FIFA, foi JH, quando eleito presidente da entidade em 1974, que lançou a cultura da corrupção no órgãoque comanda o futebol mundial.
Nossa homenagem a mais esse brasileiro "bom de (levar) bola" e a seu genro, Ricardo Teixeira, que seguiu seus passos.
Se não fossem eles, o que seria da corrupção no futebol?
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