quinta-feira, 30 de junho de 2011

Por que Cabral continua mentindo sobre a viagem?

quinta-feira, 30 de junho de 2011 | 05:10, Tribuna da Imprensa online

Na entrevista à CBN, Cabral mentiu mais uma fez sobre a hora do vôo para Porto Seguro. Por que essa insistência na questão do horário?

Carlos Newton
Na entrevista – única e exclusiva – que concedeu estrategicamente à Rádio CBN (não voltará a falar tão cedo, podem apostar) o governador Sérgio Cabral voltou a afirmar que só saiu do Rio na sexta-feira, dia 17, pouco antes do acidente de helicóptero que matou a namorada de seu filho e mais seis pessoas.

“Saímos daqui na sexta-feira. Chegamos lá por volta das 18h30. Mas infelizmente houve esse acontecimento trágico. Não tenho nenhuma razão pra mentir sobre isso. Fui ao colégio dos meus filhos na sexta à tarde, saí daqui às 17h, 17h e pouquinho” – disse Cabral à CBN, sem perceber que estava se complicando ainda mais, com essa nova declaração.

Como foi amplamente divulgado, o helicóptero levava 10 minutos no percurso Porto Seguro-Jacumã. A decolagem fatídica do helicóptero ocorreu às 18h31m, e o aparelho foi dado como desaparecido às 18h57m. Como antes o helicóptero já havia feito uma viagem, conduzindo o governador e a esposa do piloto até Jacumã, e depois voltando a Porto Seguro, fica totalmente inviável a versão de Cabral de que “chegamos lá por volta das 18h30”, porque antes de 18h10 ele estava a bordo do helicóptero que o conduziu a Jacumã.

Três importantes jornais apuraram a mesma coisa: Cabral chegou a Porto Seguro na manhã de sexta-feira, dia 17. “A Tarde”, que é o mais importante jornal da Bahia, publicou no sábado, dia 18, que Cabral chegara lá sexta hã e fora até cumprimentado pelo prefeito de Porto Seguro, Gilberto Abade, que o encontrará passeando pela cidade.

“O Globo”, na edição de domingo, dia 19, deu mais detalhes, ao publicar que “o acidente aconteceu após um almoço do grupo no Villa Vignoble Terravista Resort, em Trancoso. De lá, os convidados começaram a ser levados para o Jacumã Ocean Resort, a uma distância de 15 km. Como eram várias pessoas, foi preciso fazer várias viagens”.

Como a assessoria de imprensa do governador tentou desmentir essas versões de “A Tarde” e “O Globo”, afirmando repetidas vezes que o vôo do jato Legacy de Eike Batista só decolara às 17 horas de sexta-feira, a “Folha de S. Paulo” resolveu voltar a Porto Seguro. E o que constatou? “O Globo” e “A Tarde” estavam corretos.

Dois funcionários da Fazenda Jacumã, condomínio de casas luxuosas a 15 km de Porto Seguro, onde ocorreria no fim de semana a festa de aniversário do empreiteiro Fernando Cavendish, confirmaram ao repórter Graciliano Rocha que o governador já estava por lá na sexta, antes do meio-dia.

O jornalista da “Folha” apurou também que o avião que transportou o governador à Bahia deveria pousar na pista do Terravista, um condomínio de luxo a cerca de 20 km de Jacumã. Segundo funcionários do aeroporto privado, também ouvidos pela Folha, a gerência da Jacumã telefonou na manhã do dia 17 para perguntar se um jato com o governador do Rio poderia pousar na pista e se o helicóptero Esquilo, pilotado por Marcelo Mattoso Almeida (uma das vítimas), poderia levá-lo à fazenda, a pouco mais de 10 minutos de voo.

Como o tempo estava chuvoso e o Terravista não opera pousos e decolagens por instrumentos, os operadores indicaram que a aeronave deveria se dirigir a Porto Seguro. O repórter Graciliano Rocha foi então checar o horário da chegada do Lecacy na administração do Aeroporto de Porto Seguro e também na Aeronáutica, mas estranhamente se recusaram a dar qualquer informação sobre o vôo do jato particular que levou Cabral e seus amigos ao Sul da Bahia.

No Rio, de acordo com a assessoria do governador, a informação de que Cabral e sua comitiva viajaram às 17 horas poderia ser confirmada no Aeroporto Santos Dumont e também na Escola Britânica, onde ele teria passado para ver os filhos pouco antes de embarcar. Procurados pela “Folha”, o Aeroporto Santos Dumont e a Aeronáutica também estranhamente afirmaram que a informação sobre o horário de saída do avião é sigilosa. Já na Escola Britânica, não foram localizadas pessoas que pudessem confirmar a presença de Sérgio Cabral no local, o que significa que lá ele não esteve.

O motivo é simples: no Rio, o governador só se movimenta de carro com grande comitiva. O pelotão é formado de oito carros. Os três primeiros são dos seguranças, os três últimos, também. O governador anda em um dos dois carros que ficam no meio da comitiva. À frente dela, seguem quatro motos de sirena aberta, e atrás, outras quatro, idem.

Por isso, é totalmente impossível que na Escola Britânia ninguém tivesse percebido que o governador estivera lá, para visitar os filhos menores. Com tantas sirenas e tantos carros na comitiva, Cabral jamais passaria despercebido.

É incrível que Cabral insista nessa versão furada. Se não tocasse no assunto, a coisa ficaria de lado. Mas ele faz questão de tentar empurrar essa versão pela goela abaixo dos outros, e cada vez se complica mais. Está mais do que comprovado que a versão de Cabral é mentirosa, mas ele insiste. Deve ser algum caso patológico.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O que está por trás da anistia aos Bombeiros que Cabral autorizou

ALERJ aprova anistia administrativa aos bombeiros ...

Veja no link acima a matéria que postei sobre a anistia aos bombeiros, Não sabia ainda dos detalhes que ouvi hoje no programa de Ricardo Boechat. Enquanto o líder do governo Paulo Mello discursava dizendo que "infelizmente, não seria possível o governador autorizar essa anistia, etc.", ele recebeu um telefonema do governador.


Logo em seguida, ele mudou totalmente seu discurso e no final toda a bancada do governo votou a favor. Surpreendente a posição de quem já chamou os bombeiros de "vagabundos e irresponsáveis". Constragedora a posição da bancada do governo. Porém, como se trata de Cabral, não podemos nunca deixar de investigar o que pode "estar por trás" de qualquer decisão ou declaração dele. Vejam só. A Câmara deve votar hoje ou esses dias a anistia criminal aos bombeiros, enquanto (essa é a diferença) o que a ALERJ votou foi a anistia administrativa.

Com todo esse movimento a favor de nossos heróis e o governador sendo tratado como o "vilão" dessa e de outras histórias (com toda a justiça), imaginem se ele iria se afundar mais ainda não aprovando essa anistia dada aqui no Rio. Mais ainda, que "constrangimento político" seria se ele não autorizasse a anistia admnistrativa e o congresso, com a Presidenta Dilma, autorizasse a anistia criminal. Seria uma vergonha nacional, entre tantas outras que ele tem passado na vida. Nessa hipótese, ele seria desmoralizado totalmente (ainda precisa?).

Enfim, essa sua decisão em favor dos bombeiros não foi porque ele "voltou atrás" e pensou melhor. Foi puro oportunismo político. Foi a escolha do menos pior para ele e sua trágica carreira. 

Adriana Ancelmo tem como cliente empresa que rouba o RJ em R$ 162 milhões/ano

Percebam na nota do jornalista Carlos Newton (Tribuna da Imprensa) que diversas notícias e denúncias feitas pelo candidato Peregrino e/ou pelo atual deputado federal Garotinho, durante a campanha a governador em 2010, ainda repercutem aproveitando a tragédia em que se transformou o governo Cabral. 

O mais estarrecedor é a nova denúncia de que o escritório da primeira-dama Adriana Ancelmo defende uma empresa que coordena o esquema de fraudes de combustíveis da refinaria de Manguinhos. Vejam só: empresa rouba o estado do RJ, segundo informações da própria Secretaria Estadual de Fazenda. Quem defende? A mulher do governador desse mesmo estado! Nem em Sucupira... Socorro!!! 

Publicado na Tribuna da Imprensa online, 29/06, às 05:10, pelo jornalista Carlos Newton
Na separação de Cabral, a primeira-dama Adriana Ancelmo ficará com a bela carteira de clientes do escritório de advocacia. 

Confirma-se a informação de que o governador Sergio Cabral e a primeira-dama Adriana Ancelmo estão mesmo separados, conforme a Tribuna adiantou semana passada. Em sociedade tudo se sabe, e a privacidade do casal já foi para o espaço. A bem-informadíssima Hildegard Angel, por exemplo, publica no site do Jornal do Brasil que o casamento acabou justamente quarta-feira, dia 15, às vésperas do desastre de helicóptero que vitimou sete pessoas a caminho da comemoração do aniversário do empreiteiro Fernando Cavendish, o amigo íntimo de Cabral.

(...) Adriana só viria a aparecer no velório de Jordana Kfuri Cavendish, na quarta-feira, cinco dias depois do acidente, a pedido do marido, para manter as aparências. Há informações de que a separação não foi amigável. Adriana Ancelmo já abriu mão de suas ajudantes de ordens e da escolta da segurança. E está com os dois filhos no luxuoso apartamento no Leblon, de 300 metros quadrados.

A se confirmar o divórcio, também anunciado pela revista Carta Capital, Adriana Ancelmo ficará em ótima situação. Além da divisão dos vultosos bens do casal e da pensão alimentícia dos filhos, Adriana é sócia majoritária (59 por cento) de um dos maiores escritórios de advocacia da cidade, que no governo de Cabral cresceu espetacularmente, conquistando clientes entre empresas que se relacionam como o Estado e até dependem dele.

Na última sexta-feira, por exemplo, ganhou mais um cliente, a Pantanal Distribuidora S/A, um dos braços da chamada quadrilha do petróleo da Refinaria de Manguinhos, que tem ligações diretas com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Fiscais da Secretaria Estadual de Fazenda estimam um prejuízo anual de R$ 162 milhões com as fraudes.

Registre-se que gravações da Polícia Civil do Rio revelam que o empresário Ricardo Magro, chefe da quadrilha de sonegadores de tributos na área de combustíveis, foi recebido no ano passado pelo senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), em Brasília. O encontro foi agendado por um assessor da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Depois disso, decisões tomadas por dirigentes da ANP passaram a favorecer as empresas do grupo Magro,  novo cliente do escritório da primeira-dama.

Desde que Cabral assumiu o governo, a carteira de clientes de Adriana só faz aumentar. Diante desse quadro, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) representou no Ministério Público para que seja investigado o crescimento do escritório. Denunciou que Adriana Ancelmo defende a empresa que explora os serviços do Metrô e também advoga para a empresa Service Clean, que presta serviços para as Secretarias de Educação e de Ciência e Tecnologia, tendo recebido durante a gestão de Sérgio Cabral o valor de R$ 57,8 milhões em aditivos a contratos assinados com o governo estadual. 

Freixo destacou que Adriana Ancelmo defende, ainda, o apresentador de televisão Luciano Huck, que foi diretamente beneficiado pelo Decreto n° 41.921, assinado por Cabral para permitir uma maior ocupação de áreas protegidas (Área de Proteção Ambiental de Tamoios – APA) e a construção de empreendimentos nas mais de 50 ilhas da Baía da Ilha Grande, o que antes somente era permitido aos proprietários com área já construída.

Na representação, o deputado Marcelo Freixo anexou documentos provando que o escritório presta assessoria para obtenção de incentivos fiscais e em licitações públicas, além de dedicar-se à elaboração de projetos de lei, decretos e atos normativos, bem como a atendimento especializado para processos no âmbito do Tribunal de Contas e das agências reguladoras, oferecendo, ainda, assessoria jurídica a empresas públicas e controladas pelo Poder Público, Casas Legislativas, parlamentares, órgãos públicos e autarquias. Nada mal. não?

terça-feira, 28 de junho de 2011

ALERJ aprova anistia administrativa aos bombeiros que invadiram quartel-general

Parte da população e da mídia considera que Cabral está em seu "inferno astral", por conta de tudo o que tem acontecido nas últimas semanas, desde o início da crise dos Bombeiros. Bem, tirando o trágico acidente de helicóptero que matou 7 pessoas próximas a ele, o restante não pode ser considerado como fatos influenciados astrologicamente.

Ou seja, não tem nada de "inferno astral". Tudo, mas tudo mesmo, que tem sido dito e cobrado dele nada mais é do que fruto de tudo o que ele plantou. Há vários ditados populares que explicam isso: "quem planta vento, colhe tempestade" ou "quem fala o que quer, ouve o que não quer", etc.

Por isso, não é de se espantar que ele resolva aceitar a anistia aos bombeiros após tudo o que disse e mandou fazer contra nossos heróis. Está tentando recuperar sua imagem. Mas o estrago é muito mais fundo e grave.

Doadores do PMDB e Cabral "receberam dinheiro Público" já em 2010

publicado no JB online, em 28/06
Doadores do PMDB-RJ e Cabral receberam isenção já em 2010
Dayanne Sousa e Marcela Rocha

Entre as empresas que receberam isenção fiscal do governo fluminense em 2010, cinco doaram para a campanha do governador Sérgio Cabral e oito colaboraram com o PMDB do Rio de Janeiro. Doaçoes no valor de R$ 1,2 milhão para Cabral e R$ 6,013 milhões para a sigla no Estado. O governador tem sido questionado sobre a intimidade de suas relações com empresários depois de ter voado num jatinho de Eike Batista para ir à festa de Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta.

Segundo levantamento da Secretaria da Fazenda feitos por solicitação do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ), foram concedidas 20 mil isenções fiscais para mais de 5 mil empresas. A reportagem cruzou os dados da Secretaria com a prestação de contas do então candidato à reeleição Sérgio Cabral, e de seu partido PMDB em âmbito estadual. Alguns dos maiores investidores da campanha de Cabral e PMDB-RJ receberam isenções fiscais entre os anos de 2007 e 2010.

Somente em 2010, a Gerdau Comercial de Aços teve R$ 4,806 milhões em isenções, dispensas e reduções de pagamento de impostos no Rio. A empresa doou diretamente à campanha de Sérgio Cabral R$ 200 mil e também colaborou com outros R$ 300 mil para o comitê financeiro do PMDB do Rio de Janeiro durante as eleições de 2010.

A construtora Queiroz Galvão foi a segunda maior contribuinte da campanha peemedebista no ano passado, tendo doado R$ 800 mil a Cabral, e R$ 1, 11 milhão para o PMDB do Rio. A empresa teve uma redução de impostos de R$ 4,250 mil no mesmo ano. Outros três consórcios envolvendo a empresa também ficaram isentos: juntos, Queiroz Galvão-Iesa, Queiroz Galvão-Iesa Plangas e Galvão-Alusa-Tomé tiveram uma redução de impostos no ano de R$ 910,121 mil.

A empresa holandesa SHV Gás Brasil Ltda., representante brasileira da maior distribuidora privada de gás LP do mundo, doou R$ 200 mil diretamente à campanha do governador. Só em 2010, a companhia recebeu R$ 193,9 milhões em isenção fiscal. Outras empresas beneficiadas por isenções não doaram à campanha de Cabral, mas deram verba ao comitê financeiro do PMDB fluminense.

As duas maiores doadoras ao PMDB do Rio foram cervejarias. A Cervejaria Petrópolis doou R$ 800 mil ao partido, e teve uma isenção maior do que as outras: R$ 78,094 milhões. A Companhia de Bebidas Primo Schincariol teve R$ 36,721 milhões de isenção em 2010 e doou R$ 800 mil ao comitê estadual do partido.

E ainda a Construtora Norberto Odebrecht doou R$ 200 mil ao PMDB do Rio e teve R$ 234,59 mil em isenções. A Netmed Instrumentos Científicos doou R$ 404 mil e recebeu isenção de R$ 226,918 mil. E a Trimix Rio Comércio de Roupas deixou de pagar R$ 7,636 milhões em impostos e, no ano, doou ao partido R$ 300 mil.

A Rio de Janeiro Refrescos, fabricante de Coca-Cola no Estado, doou R$ 1,079 milhões em 2010. No mesmo ano, a companhia deixou de pagar R$ 28,750 milhões por conta de concessão de crédito presumido de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Em nota, a assessoria de imprensa do governo do Estado do Rio de Janeiro alega que "não há qualquer interferência do governador" na concessão de isenções e que elas seguem normas técnicas da Secretaria Estadual de Fazenda. Em nota, o Palácio Guanabara afirma ainda que os benefícios "dizem respeito a incentivos setoriais" e não são voltados diretamente a uma empresa ou outra.

Por que Cabral se preocupa tanto com as viagens no jatinho de Eike? Colunista Ricardo Noblat "dá uma pista"

terça-feira, 28 de junho de 2011 | 13:27, publicado no site da Tribuna da Imprensa.
Carlos Newton
 
Como em sociedade tudo se sabe, um considerável número de jornalistas há dias vem sendo informado sobre um dos motivos mais pessoais que fizeram Cabral viajar para Porto Seguro no dia 17, mas nenhum deles até agora revelara a informação, por uma questão de ética, evitando se meter na vida particular do governador, embora haja jurisprudência de que homem público não tem direito à mesma privacidade do cidadão comum.

Ontem, porém, no violentíssimo artigo que publicou em O Globo, sob o título “Diz aí, Cabral!”, o colunista Ricardo Noblat rompeu essa barreira, ao redigir o seguinte parágrafo: “Sou do tempo em que os políticos escondiam amantes, tesoureiros de campanha e empresários do peito. Amantes ainda são mantidas à sombra – embora algumas delas, de um tempo para cá, tenham protagonizado barulhentos escândalos. Outras morrem sem abrir o bico”.

Com invulgar habilidade, Noblat contou tudo, sem dizer nada, revelando com clareza a existência de mais um motivo para o desespero do governador e para essa insistência em “amarrar” com o amigo Eike Batista a história do empréstimo do avião, mentindo sobre a hora em chegou a Porto Seguro etc. e tal.

A ser exata a informação que Ricardo Noblat com sutileza insinuou, porque para quem sabe ler um pingo é letra, o mais delicado problema do governador Sergio Cabral nesse acidente que vitimou sete pessoas em Porto Seguro seria hoje um segredo de polichinelo (aquele que já conhecido de todos, deixou de ser segredo), que até já circula a internet.

Portanto, não é sem motivos que a consciência esteja pesando demais sobre Sérgio Cabral. Sua vida pessoal e sua carreira desabaram. Como já comentamos aqui, não foi trabalhar e fez o filho e a futura nora faltarem à aula para irem se divertir com ele no Sul da Bahia. Cabral e o filho tiveram sorte e escaparam. Mas a namorada do rapaz perdeu a vida. Outras seis pessoas, também. Entre elas, Fernanda Kfouri e o filhinho Gabriel, de apenas dois anos.

Agora que em sociedade tudo se sabe, o melhor que o governador tem a fazer é renunciar ao cargo e se mudar para Paris, onde certamente a consciência poderá lhe ficar menos pesada, já que na Cidade Luz ninguém o conhece e ele não precisará andar pelas sombras, como está fazendo aqui no Rio de Janeiro.

Empresa condenada e outras que respondem a ações receberam benefícios fiscais de R$ 73 milhões