segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mitos e verdades: o Rio dos absurdos

Desculpem a falta de atualização do blog  (1 mês). Mas tentei ficar antenado com o que aconteceu no país e principalmente no RJ. Li sobre coisas que certamente dariam razão para uma frase parecida com a que o ex-presidente da França, Charles DeGaulle, disse a respeito do Brasil no final dos anos 60/início de 70, acho. Nessa nova versão, posso dizer: "O Rio de Janeiro não é um estado sério".

Menos por culpa de sua população e muito mais pela atitude irresponsável e omissa dos governos Cabral e Paes, além das instituições que deveriam zelar pelo respeito aos nossos direitos: grande imprensa, OAB-Rio, ABI, MPE, TCU, TRE, etc. Isso sem falar dos representantes eleitos pelo povo (ALGUNS) que teimam em ignorar a origem de seus mandatos.

Juíza é assassinada, sem escolta que havia pedido ao Estado, e não se aprofundam as investigações sobre o poder das milícias, responsáveis por essa barbárie. Prendeu-se o cérebro do assassinato (o comandante do BPM), e tenta-se justificar o ato por uma questão pontual que afetou o Batalhão de SG. Enquanto isso, um deputado se exila para escapar do mesmo fim e nada se avança sobre o atentado contra o blogueiro/jornalista e advogado Ricardo Gama, crítico do crime organizado em nosso estado.

Em mais um ato desse festival de absurdos, vem uma revista (IstoÉ), em flagrante matéria paga do governo estadual, tentar desmoralizar e acusar de CONSPIRAÇÃO um cidadão que exerce seu direito  de criticar a "propaganda enganosa" da política (?) de segurança pública. Ainda mais que se trata de um órgão de imprensa atacando um jornalista. E pior: revelando que a inteligência da Secretaria de Segurança Pública está investigando esse cidadão pelo "crime de conspiração", sem poder legal para isso já que se trata também de um deputado federal....

E tem a briga pelos royalties, que levaram o governador e o prefeito, por EVIDENTES interesses eleitoreiros (prefeito em 2012), a programar uma manifestação que censurou políticos e entidades representativas, se transformando em um show, micareta, etc. Por isso e pela desorganização, levou cerca de 30 mil pessoas às ruas, apesar da imprensa dócil e camarada dizer que eram 150 mil.Ufa! E finalmente a "estranha" prisão do NEM, associada à morte, no dia seguinte, da mediadora do AFRO-REGGAE e o espetáculo da "guerra" da Rocinha. É desse ultimo assunto que vou tratar no próximo post.

Tudo isso em apenas 1 mês de ausência de posts. O Rio de Janeiro, sob o comando dessa "organização" governo irresponsável-mídia cooptada-instituições omissas, virou um palco dos absurdos.

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