segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mito 2: a invasão "armada" da Rocinha

O trocadilho do título é proposital. Leiam o que disse um dos jornalistas mais premiados do país, Carlos Chagas, sobre alguns detalhes interessantes da forma que ocorreu esse espetáculo organizado pelo governo.

Um comentário:

  1. Quero acreditar no que diz o Beltrame (nele deposito minha confiança). Ele diz: A intenção não é acabar com o tráfico de droga (ela sempre existiu e sempre vai existir) mas sim acabar com o poder dos traficantes e devolver a dignidade aos cidadãos de bem que moram em comunidades sob o domínio do tráfico. Este fato sim, é uma vergonha pra o governo do estado que tem uma polícia totalmente desmoralizada e com um lado podre da mesma a serviço dos bandidos. Beltrame diz: a polícia anuncia a invasão à favela para que os bandidos fujam e os inocentes não correrem riscos em confrontos com bandidos (lembrem-se que temos polícias bem destreinados). Segundo ele "bandido sem arma e sem território é muito menos bandido".
    Problema 1: policiais que ganham salário de fome, por falta de como morar dignamente são obrigados a morar em favelas e conviver com os bandidos e, na impotência de combatê-los, e para não morrer, acabam por se entregar à corrupção do achaque - salva-se a pele e tem-se a garantia de um "salário" melhor (vale a máxima: "se não conseguir combater o inimigo, alie-se a ele");
    problema 2: Tenho uma pergunta que não quer calar: Até quando a UPP vai durar? Em 1988 a polícia (que ainda não era tão corrompida nem tão corruptível como hoje) entrou na Rocinha, acabou com um "triunvirato do tráfico - matou Naldo, Cassiano e Buzunga - tomou o QG do tráfico que havia por lá e fez dele um DPO....e acabou, como e porque? Como e quando os traficantes voltaram e adquiriram tanta força??? Ahhhh. Lembrei: Um certo governador tirou a polícia da favela e proibiu incursão de policiais dentro das mesmo....
    Por isso fico em dúvida quanto à duração da vida desta Srta. UPP, como gostaria de que ela se tornasse uma anciã e tivéssemos, de verdade, uma PP: somente uma Polícia Pacificadora mas de fato!!!!!

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