domingo, 29 de maio de 2011

Copa e Olimpíadas: desse jeito, eu não quero! (parte 1)


Apesar do silêncio das Organizações GLOBO, muito já se falou no mundo inteiro dos atrasos em obras de todos os tipos, em quase todas as cidades-sedes, no que se refere à Copa 2014 e às Olímpiadas 2016. Na verdade, o Rio de Janeiro e o Brasil não merecem eventos desse porte. Não pelas competições em si. Nem muito menos pelo povo brasileiro que adora esportes, principalmente futebol, é claro.

O que a gente não merece, ou digo melhor, não estamos preparados não é só na infra-estrutura de transporte e turismo, ou os estádios e centros esportivos necessários. Muito menos em termos de planejamento da nossa preparação esportiva para disputar condignamente tais eventos. O que nós precisamos, acima e antes de tudo, é ter vergonha e humildade de reconhecer que está tudo errado. Tudo!

Primeiro, vamos descobrindo que as escolhas das sedes das Copas e das Olimpíadas é um jogo de corrupção que não tem mais fim. Depois, constatamos que o número de 12 sedes da Copa no Brasil é maior do que na África ou nos Estados Unidos, simplesmente para atender os interesses políticos locais, em troca dos interesses politicos estaduais ou federais. Ou alguém acha que um estádio de grande porte em Brasília, ou em  Manaus ou em Cuiabá vão ter condições de se sustentarem após a Copa?

Verificamos também que os "atrasos" injustificáveis nessas obras multimilionárias são "compensadas" pelo superfaturamento e atropelo do controle do dinheiro público. Só as obras do Maracanã foram reajustadas para mais de R$ 1 bilhão, após a previsão inicial de R$ 400 milhões. Derrubaram até uma marquise sem necessidade para se justifricar mais um aumento de gastos. Ou seja, os estádios está disputanto um campeonato de superfaturamento e irregularidades!

O que falar dos aeroportos? Onde até "puxadinho" já foi sugerido pelo governo federal para compensar a incompetência e desorganização das autoridades que controlam o tráfego aéreo no país. (continua)

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