segunda-feira, 7 de maio de 2012

Procurador-geral de Justiça do Rio não vê razão para investigar relação entre Cabral e Cavendish

Ora, sr. Cláudio Lopes. Não precisava ser tão gentil com o governador. Tudo bem que a gente sabe que é prerrogativa dos governadores escolherem o procurador geral do MP em uma lista com outros nomes concorrendo a essa cobiçada vaga. Até agora, contudo, diante desse, no mínimo, festival de imoralidades e falta de ética (como o sr. mesmo disse na entrevista), além das flagrantes irregularidades e suspeitas de favorecimento à Delta pelo governo Cabral, não tinha visto nem um só assessor do governador o defender tão bem.

Se a lisura e o comportamento moral e ético não dizem nada para o senhor, creio que esse cargo que hoje ocupa é igual à comissão de ética que o governador achou por bem criar. Ou seja, é só decorativo. Não atende os mínimos anseios da sociedade quanto aos seus governantes. Em qualquer lugar do mundo, viajar em avião pago por empresário que tem contratos com o governo é meio caminho andado para o governante "pedir para vazar", como diria o Capitão Nascimento. Seu governador Cabral está em um outro patamar de imoralidade e falta de ética. Está naquele nível em que as instituições que deveriam fiscalizá-lo permantentemente, mas nada fazem por isso, não tem outra saída a não ser defendê-lo. Assim como fazem Renan, Sarney e outros que rezam da mesma cartilha que o sr. defende.

Afinal, condenar um governador que há 5 anos tem a esposa como advogada das concessionárias, é totalmente ilógico aos manuais de boa conduta dos governantes que o sr. acabou de oficializar. Aliás, uma última pergunta: o sr. costuma ir muito à Paris?

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