domingo, 31 de outubro de 2010

Lições de uma eleição - a mídia

No dia que o Brasil provavelmente vai eleger a primeira mulher como presidente, após as eleições mais manipuladas da história do Rio de Janeiro, ficam algumas lições sobre os "atores" e seus verdadeiros "papéis" nesse cenário.

1. Começando pela mídia, diria que "nunca antes na história desse país" (pelo menos desde a década de 50), a mídia se "partidarizou" tanto. Na eleição presidencial, era uma capa da Veja que se contrapunha a uma capa da IstoÉ. Era o SBT e a Record que davam uma versão completamente oposta à TVGLOBO. Eram os principais jornais do país se confrontando.

O que antes ficava restrito aos editoriais (posição política), se tornou regra na informação mais simples que fosse. Na eleição do RJ, a diferença é que praticamente toda a mídia tomou partido do governo estadual, seja pelas "gordas verbas" de publicidade, seja por questões ideológicas ou de uma mera "troca de interesses estratégicos".

A mídia, que quase sempre publica a versão e não o fato, assumiu de vez e ostensivamente seu compromisso político. Não sei como isso afetará sua credibilidade, mas certamente haverá um reflexo.
No próximo "post", exemplifico com um exemplo atual da Revista VEJA, em sua edição RIO desse domingo, 31/10/2010.

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