quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Show do Fanfarrão" - parte 3

Cabral continua o fanfarrão de sempre
Do blog "alguem me disse", do jornalista Dacio Malta.

Sergio Cabral faz o que quer com o noticiário do ‘Globo’. Hoje, o jornal informa que o governador deverá fazer dois ministros: o da Saúde e o das Minas e Energia.
Ou os repórteres, ou o governador, deram para beber no horário do expediente.

O PSB fez seis governadores, e o PMDB apenas cinco. Com esse cacife, os socialistas estão reinvindicando quatro ministérios. Já o fanfarrão do Rio acredita que, da cota do PMDB, dois ministérios serão indicados por ele. Ele quer a Saúde, transferindo assim as algemas para Brasília, e mais o das Minas e Energia, o xodó da Presidenta.

Desde que Dilma se transferiu para a Casa Civil, Minas e Energia ficou com o PMDB do Maranhão, leia-se José Sarney. O diferença de votos que Dilma teve no Rio, contra José Serra, foi a mesma diferença que ela obteve no Maranhão. E isso em números absolutos. Só que lá, o eleitorado é de apenas 4 milhões de eleitores, contra 12 milhões do Rio.

Cabral diz que o Rio deve ficar com Minas e Energia, pois tanto a Petrobras quanto a Eletrobras tem suas sedes na capital fluminense. Mas isso desde suas criações. Por que será que Cabral não teve, no governo Lula, não o ministério, nem a presidencia dessas estatais, mas pelo menos uma diretoria? Por uma razão simples: ele não tem quadros.

No mesmo noticiário de ‘O Globo’, está dito que ele trabalha por Jorge Picciani. A notícia certamente só pode ter sido dada para agradar o próprio Picciani. Não teria o menor sentido Dilma fazer um ministério de derrotados.

Fora isso, é sabido que o PMDB não confia, quer distância, e boa parte de sua liderança detesta o governador Sergio Cabral. Ele já deu diversas provas de traição ao partido. Foi o único governador que ficou contra a candidatura de Michel Temer para a presidência do PMDB. Na época, Cabral fez o possível para eleger Nelson Jobim , cuja candidatura durou pouco mais de 24 horas. Depois, emprestou a barriga para que Lula gestasse a candidatura de José Gomes Temporão para o ministério da Saúde, contra o desejo do partido.

A diferença de votos que Dilma Rousseff obteve no Rio foi ridícula. E isso porque ela não contou com o empenho do governador na campanha. Nem Cabral, nem Picciani, gastaram um único tostão no segundo turno. Cabral abandonou a campanha e viajou, de férias, para a Europa. Cabral não participou de nenhum ato político em favor da candidata, a não ser nos momentos em que ela estava presente. Cabral não foi a Brasília cumprimentar Dilma e nem ouviu o seu discurso. Cabral disse, no Twitter, que ele telefonou para parabenizar Lula. O governador acredita firmemente que Lula é quem comandará o futuro governo.

A quem interessar possa. Os tres governadores queridinhos de Dilma são Cid Gomes (CE), Jacques Wagner (BA) e Eduardo Campos (PE). Exatamente nessa ordem. Quem quiser prosseguir nessa lista, e nomear os três seguintes, também não encontrará o nome de Cabral.

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