sábado, 31 de julho de 2010

Eleição não é "tele-sena"

Eleição vai, eleição vem.... lá está a pesquisa eleitoral de novo para provocar emoções, da euforia à angústia, passando pelo desprezo. Alguns calçam o famoso "sapato alto". Outros ficam com aquela sensação de derrota iminente. Pesquisa pode até influenciar o voto, apesar de especialistas de institutos de pesquisa admitirem que essa influência é zero. Porém, o Brasil, por força da repercussão da grande mídia sempre em parcerias entre esses institutos, há a tendência de se superexagerar seu papel.

É bom lembrar 3 coisas: primeiro, que eleição não é um jogo de tele-sena onde as pessoas votam ou escolhem o número ou candidato com mais chance de vencer, pensando com isso em ganhar uma geladeira, uma casa própria, etc. Segundo, há diversos fatores que influenciam o voto, todos mais importantes que os números percentuais que vão sendo despejados à nossa frente. Terceiro, tais aspectos se interagem, como a mídia exagerada (Cabral e Gabeira) que influencia diretamente o resultado de qualquer pesquisa espontânea. Além do mais, a omissão da mídia quanto aos outros candidatos aqui no Rio certamente leva a percentuais baixos nessa hora.

O tempo é curto, mas as candidaturas hoje favoritas tem tantos "telhados de vidro" que afetam seus titulares que a presença de alguém que se contraponha positivamente a isso, de uma maneira convincente, vai fazer a diferença. O resto vai depender dos outros fatores, que juntos, aí sim, podem fazer como que os números de pesquisas posteriores realmente representem a realidade de um jogo jogado com um mínimo de equilíbrio.
Vamos ao segundo turno. Com uma caminhada decidida, com Peregrino 22!

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