quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Publicidade enganosa: quem reprime o governo?

Voltando à questão da estratégia do mal da "organização do Cabral", percebam o seguinte. Em marketing, além do conteúdo, é preciso ter uma boa marca, que simbolize, com muita propaganda e, muitas vezes infelizmente, mentiras dissimuladas, algo novo e melhor do que antes.

No desgoverno Cabral, naturalmente, eles se preocuparam só com a "marca" e não tiveram vontade e competência para gerar um conteúdo que comprovasse realmente o festival de propaganda feito. Verdade se diga, a "organização" planejou direitinho a ficção que se tornou a educação, saúde, segurança, transporte e economia no desgoverno do Serginho.

Na saúde, "vendeu" a idéia das UPAs. Na segurança, das UPPs. Na educação, dos laptops. Na economia, nos grandes projetos atraídos. Como se diz, não se faz limonada sem limão. Não há como a propaganda enganosa desse desgoverno se sustentar. Falta matéria-prima: resultados de verdade, projeto, profissionais e estrutura de verdade para todas essas áreas. Falta, acima de tudo, vergonha na cara de quem diz e patrocina tudo isso.

Eu, publicitário e profissional de marketing, fico pensando como os publicitários e "marqueteiros" podem vir depois reclamar de sua imagem (vide eleição de Color e ação de Marcos Valério) se o CONAR, órgão que fiscaliza a atividade publicitária, não se manifesta. Acho um absurdo que "produtos" falsificados, como Cabral, possam livremente vender benefícios (segurança, saúde, transporte, etc.) que não entregam. Ao contrário, "pagamos" por eles e recebemos o pior dos serviços. Em todas as áreas.

Não se trata de questão eleitoral ou de governo apenas. É acima de tudo, uma questão ética e moral. Onde, órgãos fiscalizadores, como o CONAR, se omite em uma manifestação clara e objetiva quanto a isso. É claro que analisam tudo pelo lado comercial. Mas poderiam pelo menos se posicionarem de forma coerente com os princípios que o levaram a ser criado. Omissão que atinge também os publicitários líderes de uma classe cada vez mais desacreditada.

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