domingo, 31 de julho de 2011

Futebol: uma aula inesquecível, dois péssimos exemplos que não podem acontecer jamais

Desculpem, mas a gente às vezes tem que dar uma pausa no festival de escândalos que assola o Rio de Janeiro e o país. Nada como o futebol, não é verdade? Porém, não o futebol de Ricardo Teixeira, João Havelange, Joseph Blatter e tantos outros que dão à "bola" um outro sentido que alimenta o sonho de tantos corruptos no país.

Me refiro ao jogo do século, que foi Flamengo 5 x 4 Santos, na última quarta. O que foi aquilo, meus amigos? Neymar jogou sua melhor partida, acredito. Ronaldinho mostrou ao mundo como se faz um gênio de futebol que ele ainda é. Nove gols, obras-primas, emoção, superação e talento do início ao fim. Isso deveria servir como exemplo e mostrado a todos os jovens jogadores desse país e do mundo, como uma aula de tudo o que de bom o esporte pode nos proporcionar.

Nesse fim-de-semanda, tivemos no entanto o lado negativo dessa catarse futebolística de quarta feira passada. Primeiro, o sorteio da Copa, onde o dinheiro público mais uma vez foi torrado pelos governos Cabral e Paes, com o apoio do famigerado Ricardo Teixeira. Aliás, se juntar todos eles em um mesmo estádio, mais o Joseph Blatter e o João Havelange, pode trancar os portões e jogar a chave fora, que o mundo vai ficar agradecido. Lmamento també terem esquecido figuras como Romário nessa festa. Hoje, um dos maiores críticos de Ricardo Teixeira e suas falcatruas. Por que terá sido? Ainda bem que a Dilma colocou o Rei Pelé para dar um pouco mais de dignidade a esse festa.

Outra notícia que foi um contraponto ao jogaço de Santos x Flamengo foi saber hoje que a família de Zico foi perseguida durante a ditadura, com prisão e torturas ao seu irmão Nando. Além disso, a ditadura também não poupou os amantes do futebol ao determinar que Edu, outro craque da família, não fosse convocado para a Copa de 70 e em seu lugar fosse o foclórico Dario "peito de aço". O próprio Zico soube somente agora que a sua não-convocação para as Olimpíadas de Munique (1972) foi retaliação do governo por ele ser irmão de um "subversivo". Detalhe: Edu havia sido artilheiro do antigo campeonato brasileiro em 1969 e Zico foi o maior destaque do Pré-olímpico que classificou o Brasil, onde inclusive fez o gol da classificação.

(a charge foi extraída do Blogo de Cláudio Humberto)

sábado, 30 de julho de 2011

Cabral torra dinheiro público com concurso hípico da mulher mais rica do mundo

Sinceramente, não dá para levar a sério a opinião pública, imprensa e os órgãos fiscalizadores quenão questionam isso. Estamos em Sucupira, com o Odorico Cabral debochando de todos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Platéia pede que Peregrino se candidate

Relato do Prof. Peregrino sobre sua palestra no dia 26/7, terça-feira, às 19 horas, no Copacabana Praia Hotel:

Ao encontro compareceram cerca de 80 pessoas que atenderam o convide dos amigos Jecy e Terezinha Sarmento. O auditório do Praia Hotel ficou lotado de companheiros e companheiras pedetistas, entre eles o vereador Carlos Alberto (ex-capitão da seleção tri-campeão do Brasil), Paulo Silveira, Helio do Pinho, Heitor, Teodoro Buarque de Holanda além dos republicanos, Verônica Costa, Ricardo Gama, e diversos outros amigos além de tantos brizolistas inconformados com os rumos do PDT.

Apresentei para que todos discutissem a metodologia de planejamento participativo do Instituto Republicano para construção de uma alternativa republicana, democrática e popular para 2012 baseadas em parâmetros políticos, operacionais e sociais para nossa querida cidade do Rio de Janeiro. Uma das premissas com a qual todos que debateram concordaram é de que devemos lutar para restaurar princípios e valores republicanos em 2012 e na candidatura própria eventual do PR, devemos colocar Educação (como vista por Darcy e Brizola) como primeira prioridade, seguida da saúde e transporte assim como o fim da repressão, discriminação e estigmatização das comunidades pobres feitas por esse governo. 


Foi muito bem aceita a proposta do projeto de levar o Centro Administrativo da Prefeitura para a Zona Oeste como forma de fomentar o atendimento das demandas sociais de mais de 2 milhões de cidadãos, lembradas apenas em períodos eleitorais, desconcentrar a população que se amontoa na zona sul e centro e inverter parte do fluxo de pessoas aptas a serem transportadas todos os dias que gira em torno de 1,2 milhão de passageiros. Criticou-se a política rodoviarista da atual gestão com privilégio dos ônibus graças ao poder político e econômico da Fetranspor, em detrimento do sistema sobre trilhos que deverá ser privilegiado. 

Um dos pontos da discussão foi a capacidade do PR de organicamente decidir por uma candidatura própria que interprete esse projeto esboçado e que deve, segundo os presentes e com participação de todos, se discutido em outras reuniões pela cidade. Muitos oradores se reveram no debate que ocorreu de 19 às 22 horas da noite. 

Relato de um colega presente

Ao final, os anfitriões pediram em nome de todos que Peregrino colocasse o seu nome como candidato a Prefeitura em 2012. Ele disse que consideraria a hipótese se fosse um compromisso de todos do seu Partido e daqueles que abraçassem esse projeto republicano, democrático e popular, em vários segmentos da sociedade, sobretudo os pedestistas, socialistas e democratas, que estão insatisfeitos com o que chamou de governo patrimonialista e elitista na prefeitura e no estado.

A idéia central do Projeto é que para conseguir viabilizar-se ele não pode deixar de conseguir apoio da opinião pública indignada com os demandos e as roubalheiras dos governos atuais - estadual e municipal - pois são parte do mesmo sistema de poder político, e para isso todos se comprometeram a trabalhar e participar.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Convite para a Palestra do Prof. Peregrino: hoje, 19h, no Copacabana Praia Hotel

O prof. Fernando Peregrino (COPPETEC/CBF) foi convidado a fazer uma exposição do projeto que está desenvolvendo para  o Rio de Janeiro e extende esse convite a todos nossos leitores e interessados.

Será hoje, 26 de julho, às 19 horas, no Salão de Convenções do Copacabana Praia Hotel, na Rua Francisco Otaviano, nº 30, esquina com Avenida Nossa Senhora de Copacabana.
Ele conta com a presença de todos.

domingo, 24 de julho de 2011

OGLOBO finalmente denuncia possibilidade de cassação de Cabral

 
O GLOBO: NÃO É AGORA, MAS CABRAL PODE SER CASSADO
 
Finalmente, como tem ocorrido com as denúncias de corrupção ( UPA, UPP, TOESA, carros da PM, etc),  o Jornal O GLOBO reconhece e divulga que entre as doze ações pedindo a cassação de doze governadores, uma delas é a nossa contra o governador Cabral. No ano de 2006, das sete ações,  três foram concluídas com as cassações  dos governadores da Paráiba, Tocantins e Maranhão. 
 
Esclareço que essa, a que a reportagem do O GLOBO se refere, é apenas uma das três ações que protocolamos na Justiça Eleitoral em dezembro de 2010. Essa é a primeira. Aliás a unica que já chegou no TSE e  pede a cassação do diploma do governador por considerar que ele fraudou o processo eleitoral. 
 
A segunda, que ainda tramita no TRE, pede a impugnação do mandato eletivo por uso da máquina pública como por exemplo a contratação de terceirizados em período eleitoral e a terceira, também no TRE,  é a de investigação de crime eleitoral por praticas e condutas vedadas pela Lei, como uso de helicopteros, gastos com propaganda acima do permitido, etc etc. 
 
As denúncias que vêm à tona agora pela VEJA, O ESTADÃO, FOLHA DE SÃO PAULO, JB, EXTRA, O GLOBO, ISTO É, entre outras, apenas comprovam o que está no processo e este o que denunciamos nos debates da TV ( veja FILME 1 aqui no Blog). Vamos aguardar. 
 
O julgamento juridico do Cabral pode ocorrer simultaneamente com o julgamento da opinião pública! Essa última caminha para a condenação mais cedo do que ele pensava. De qualquer modo, essa junção (julgamento Juridico com o Público)  é nitroglicerina pura! A história já mostrou.

VEJA diz que governo Cabral mente sobre UPPs e UPAs


Nesse fim-de-semana, a Revista VEJA continua sua investigação sobre mais um escândalo de Cabral, entre tantos que haviam sido denunciados por Peregrino em sua campanha a governador. O caso das UPPs e UPAs ainda tem muita falcatrua a ser revelada e cada vez que se investiga mais fundo, mais coisas absurdas são descobertas. 

A VEJA escreve, com todas as letras, que é "tudo mentira" o que o governo Cabral explicou sobre a fábrica que não fabrica, os incentivos que não geram renda nem emprego, o valor pago, etc. Reproduz ainda uma declaração do amigão de Pezão e dono da Metalúgica Valença, Ronald de Carvalho, tentando explicar porque ele foi escolhido para fornecer tantos contêineres para o governo. É das mais debochadas e cínicas frases que eu já vi alguém dizer, diante de todo o cenário envolvido! 

Vale à pena ler: clique na imagem para ampliá-la.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A coragem de expor a verdade: só agora as denúncias contra Cabral são noticiadas


Na campanha a governador em 2010, vocês lembram das diversas denúncias feitas por Peregrino pelos jornais e locais onde discursou. Não se omitiu e prestou pelo menos um grande serviço a toda a população do estado: começou a revelar a teia de corrupção que envolve o Governo Cabral.

Hoje, vemos a imprensa noticiar as mesmas coisas que ele disse ano passado. A mesma imprensa que, sem a coragem do candidato e o compromisso com a informação que deveria ter, escondeu as denúncias mais graves contra Cabral. Não dá para voltar atrás, desgraçadamente Cabral ganhou a a eleição muito por causa da omissão e manipulação da opinião pública e da mídia.

Nos dias de hoje, é sempre bom lembrar do que já se falava a algum tempo sobre Cabral e sua "famiglia".  Serve como lição - assim como foi com Collor e tantos outros nesse país.

Quando o mar é de lama (e ninguém vai preso), o governo "nada de costas"

quinta-feira, 21 de julho de 2011

"Boechat foi injusto em seu comentário", diz Peregrino

Fernando Peregrino, ex-candidato ao governo RJ no ano passado, e secretário-geral do PR - Rio de Janeiro, publicou hoje em seu blog a carta enviada ao jornalista Ricardo Boechat, que generalizou injustamente a crítica feita ao PR, ofendendo assim os seus militantes e dirigentes que não tem nada a ver com os escândalos do Ministério dos Transportes. Serve também como um alerta para o perigo de não  seenxergar o que está por trás e o que pode vir pela frente de assuntos hoje na pauta da opinião pública. Como é o caso desse escândalo.

Corrupção se combate com coerência: se não inocentes podem ser massacrados


Vocês são testemunhas de que esse blog foi o primeiro veículo de imprensa - isso mesmo, primeiro - a levantar suspeitas sobre o "desaparecimento repentino" do jornalista Ricardo Boechat, da Band News FM, logo após pesadas críticas dele ao governador Cabral. Em vários posts, apontamos para a necessidade de não deixarmos nunca essas vozes se calarem e sempre nos levantarmos em seu favor, pelo menos como reconhecimento ao que eles tem feito em favor de nossos direitos.

Nada mais justo, portanto, do que apelar para que tais vozes não caiam na tentação de generalizar as críticas de tal forma que todos "acabam pagando pelos erros de alguns". Todos sabem o quanto é raro encontrar alguma organização civil, pública ou privada, pelas quais possamos "assinar embaixo" pelos seus atos. Por outro lado, cometemos uma tremenda injustiça com aqueles que, APESAR de pertencerem a essa organização, não comungam com os erros de seus colegas e dirigentes. Podemos citar como exemplos a Igreja, a Imprensa, Escolas, Governos (é claro), etc.

Hoje, está ficando claro que a "onda de moralidade" (meio fajuta, mas vamos lá!) que varre o Ministério dos Transportes obedece a um minucioso roteiro planejado exatamente por aqueles que dividiam os lucros dessas irregularidades. Ou será que o PR estabeleceu um "governo à parte" em uma pasta tão importante sem a conivência e a cumplicidade do PT e de outros partidos. Até a "velhinha de Taubaté" sabe que existe algo por trás disso, quando se coloca "na conta" de apenas um partido aliado todo o ônus de uma estrutura colocada à sua disposição por tantos anos. Sem que ninguém faça nada. 

Tão espantoso quanto isso é saber que as vozes que tentam nos defender se deixam levar de forma estereotipada pelo "canto da sereia" desse discurso pretensamente moralizador. Felizmente, já começamos a ver alguns da "grande imprensa" se levantarem para discutir isso, como o Reinaldo Azevedo, colunista da VEJA, faz no texto acima. No próximo post, publico a carta de Fernando Peregrino, Secretário-geral do PR - Rio de Janeiro, abordando também esse tema.



domingo, 17 de julho de 2011

Cabral: sinônimo de traição e corrupção


Vejam como é fácil descobrir o que significa o governo Cabral. Em um dicionário atualizado, vocês vão encontrar logo: "traição e corrupção".

O governador e seus assessores principais trairam todos os que acreditaram neles: seus eleitores, as categorias profissionais, os antigos parceiros políticos, etc.

Quem se aproxima de Cabral, já sabe o que se pode esperar dele. A quebra de todos os princípios de moralidade, ética e honestidade, na administração pública ou como um cidadão.

Passou um pouco desapercebido, mas até mesmo nas relações afetivas Cabral demonstra que vive de trair em quem nele confia. No dia da tragédia do helicóptero que caiu na Bahia, morreu também sua namorada, como vários blogs já denunciaram.

Ou seja, trai toda a população fluminense, esconde a verdade e mente desavergonhadamente para poder se encontrar com sua namorada e fazer negócios com seus parceiros empresários. Tudo isso nas "barbas" da população e da sua mulher, de quem separou-se recentemente.

Expõe a todos, inclusive a imprensa que tanto o protege, ao ridículo, à vergonha de quem se sente traído por alguém tão "próximo". A eleição de Cabral, como disse Peregrino, foi muito ruim por que deixou uma péssima lição que vale-tudo para se chegar ao poder ou nele se manter

A permanência de Cabral, no meio de tantas denúncias, pode deixar um outro ensinamento terrível para todos: a traição e quebra de compromissos como algo normal e rotineiro, que sempre valem à pena. Para qualquer um e principalmente para os que trabalham na administração pública e vêem esse "exemplo" vindo de cima.

Cabral: um "produto" de relações públicas cheio de defeitos

Já se falou em outros blogs o ridículo da recente estratégia de relações públicas de Cabral. Primeiro, mostrá-lo como um defensor da ética após as denúncias pós-acidente de helicóptero, de que seu governo é uma mistura de corrupção e mistura de interesses públicos e privados.

O segundo passo foi o aumento vergonhoso da verba de publicidade para continuar fazendo da imprensa um instrumento desse plano. Agora vemos a terceira - e mais patética - ação: mostra que ele está sofrendo por tudo o que aconteceu. Ou seja, que ele teve a perda dos amigos no acidente de helicóptero, que quase o vitimou também junto com seu filho, separação da esposa, etc.

O objetivo final é o mesmo desde que ele se lançou na política. Fazê-lo passar como um homem normal, carioca bom malandro e bem sucedido, que sofre mas está sempre de bem com a vida, etc. Evidente que planejaram também a "eliminação" de qualquer obstáculo a isso, abrindo os cofres públicos e largando de lado qualquer escrúpulo ético ou moral. 

Se a corrupção pode não ter fim, nem todos os corruptos são presos, pelo menos o ambiente em que eles crescem e se proliferam pode ser mudado para melhor. É por isso que as ditaduras acabam, mas os ditadores não. 

Pessoas como o Cabral, a gente deve ter aos montes por aí. A diferença é que a opinião pública e o acesso às informações não é mais tão restrito como era antes. Muito menos é tão dominado.Vejam os movimentos populares nos países árabes, a maioria com regimes ditatoriais e censura total à imprensa.

OGLOBO denuncia: m2 das UPAs custa 25% mais do que o de um hospital de 30 mil m2


Após a denúncia da Revista VEJA desse fim-de-semana sobre indícios de corrupção na encomenda, pelo Estado, das "latas de sardinhas" chamadas de UPAs, com participação de Cabral, Pezão e Eike - que trio, hein?, mais um do extenso portfólio do governo Cabral aparece na grande imprensa.

Dessa vez, OGLOBO denuncia (e o Blog do Noblat também publica) o preço absurdo para implantação dessas unidades, o que já havia sido denunciado pelo Garotinho e Peregrino há algum tempo atrás. Clique na imagem para ampliar.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Peregrino x Paes em 2012: o público se manifesta (2)

Continuando a publicação de alguns comentários a respeito da possível candidatura de Peregrino x Paes em 2010, pela prefeitura do Rio, aí vai mais um.

EU JÁ VENHO FAZENDO MINHA PRÓPRIA CAMPANHA EM FAVOR DO PROF. PEREGRINO CONCORRER A PREFEITURA DO RIO E ESPERO QUE PARTIDO DA REPUBLICA TENHA
O BOM SENSO DE O ESCOLHER COMO CANDIDATO, O NOME FERNANDO PEREGRINO
CONSEGUE JUNTAR TODAS AS FORÇAS DO PARTIDO, OUTRO NOME PODERIA TER
OUTRO RESULTADO QUE NÃO FOSSE FAVORÁVEL.

Peregrino x Paes em 2012: o público se manifesta (1)

Primeiramente, pedimos desculpas aos nossos leitores. Tenho tido alguns problemas técnicos que estão me impedindo temporariamente de publicar de uma vez todos os comentários ou e-mails que tenho recebido. Vou fazendo isso aos poucos. Não são muitos, mas nem por isso deixam de ser importantes - podem estar certos disso.


Dessa forma, diante da maior de todas as prioridades políticas/eleitorais no estado - substituir esses DESgovernos de Cabral e Paes  - optei  por  priorizar as próximas eleições para prefeito. Agradeço a TODOS que estão se manifestando e selecionei  algumas destas mensagens  sobre a possível candidatura de Peregrino à Prefeitura do Rio em 2012, conforme publicado nesse blog recentemente. A primeira vai aí abaixo.

Olá queridos companheiros,


Boa tarde a todos. Em primeiro lugar registro mais uma vez minha opinião quanto ao caráter,  postura e atitudes do Peregrino. Para mim e centenas de guerreiros batistas do nosso estado, particularmente da nossa Cidade, vêem em Peregrino o perfil de um homem que tem qualidades para governar em tempos tão difíceis e complicados nossa cidade; por essas e outras razões registro mais uma vez,  como já o fiz, Peregrino é para nós, centenas de batistas, o melhor nome.



Torço e oro para que Deus,  segundo a sua vontade, confirme o desejo dos nossos corações, porque juntos,  somos mais fortes e vamos mais longe. A Bíblia nos garante isso,  nos fala Lucas em Atos 2.44: " Porque que cremos,  estamos juntos e temos tudo em comum". Em terceiro lugar, creio tambgém que o PR já está fazendo atravfés dos seus programas,  estratégias políticas e do nosso querido Governador,  hoje nosso representante em Brasília como Deputado Federal, Garotinho, um estrago maravilhoso no cenário político do nosso Estado e País. Desanimar nunca. Então vamos marchar rumo a realização dos nossos sonhos. 


Em quarto lugar,  creio que o PR e seus militantes, todos, temos sonhos,  embora muitos obstáculos tem atrapalhado a realização deles; por isso,  convoco a todos a darem as mãos para que juntos derrubemos os maus hábitos e corrupção desses governantes que falta de honestidade e transparência,  tem dificultado a vida do nosso povo.  O PR,  tem em Peregrino essas qualidades que nosso povo há muito tempo perdeu par causa da falta de amor e respeito ao próximo. Marchemos,  com a bênção do Senhor Deus,  rumo ao futuro certo.  O povo do Rio de Janeiro espera isso de nós.           


Grande abraço, e conte com os guerreiros do Pr. Sergio Leite
Pr. Sergio Leite

terça-feira, 12 de julho de 2011

"Se dependesse da TV Globo, eu estaria morta", diz colega de Tim Lopes

Vejam na reportagem do JB no link acima o impressionante relato de Cristina Guimarães, ex-jornalista da TV Globo, que ganhou o prêmio Esso de Jornalismo em 2001 por uma séria de reportagens feitas com o jornalista Tim Lopes sobre a feira de drogas nas favelas do Rio. Por causa dessas reportagens, Tim foi barbaramente assassinado por traficantes.

Vale lembrar que Cristina já havia denunciado a TV Globo nesse caso, quando prestou depoimento à ABI - Assoc. Brasileira de Imprensa, em 2002, segundo reportangem do jornal Estado de São Paulo. De lá prá cá, as acusações dela cairam no esquecimento assim como ela teve que cair na clandestinidade, como se criminosa fosse. Perseguida pelos traficantes que ameaçavam matá-la e abandonada pela sua ex-empresa e por todos os veículos de comunicação que se "esqueçeram" do que ela disse, Cristina teve que se "exilar" em outro país.

Lá fora, ela encontrou a segurança necessária para agora publicar todo esse relato absurdo em livro. Quem sabe agora aparece a famosa "opinião pública" para cobrar explicações de quem mais a manipula de acordo com seus interesses? Acho difícil, mas quem sabe?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Peregrino x Paes em 2012?

Cada vez mais, temos recebido e-mails de leitores e amigos perguntando se Peregrino vai ser o candidato do PR à Prefeitura do Rio em 2012. A impressão de todos é de que Peregrino é o melhor candidato para representar a oposição aos desgovernos de Cabral e Paes, como demonstrou na última campanha a governador.

Sua experiência, sua história de luta pela democracia e pela ética na politica (junto com Betinho), além de seu grande potencial de votos - Peregrino partiria dos 6,5% dos votos que teve na capital em 2010, o torna um candidato viável e à altura das aspirações do povo carioca.


Temos informações de que militantes do partido também o pressionam em direção a essa disputa. Tudo indica que se o Garotinho não for o candidato do PR, Peregrino é o melhor mesmo para limpar a lama que inundou nossa cidade e nosso estado.

Vamos torcer.

domingo, 10 de julho de 2011

Cabral ainda tem sorte porque aqui não é o Estados Unidos

 Comentário do jornalista Dácio Malta em seu blog, hoje, 10/07.

 Sonho de uma noite de inverno

 A ‘Veja’ desta semana publica uma reportagem com o título:
 ”Um governador rumo à cadeia”.
 Mas explica em seguida:
“Sim, mas isso é nos Estados Unidos, em Illinois”.
                       * * *
Aqui ainda chegará o dia…

sexta-feira, 8 de julho de 2011

"Doutora Adriana vai ficar mais rica"

Esse blog foi o primeiro que falou sobre o "risco" para os políticos quando ocorre algum conflito familiar, principalmente quando esse último é autoridade e está afundado em algum mar de lama.

Em 2 posts, no dia 24 de junho e 28 de junho, alertamos sobre o risco da recém-divorciada primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo, resolver seguir os mesmos caminhos daqueles que denunciaram as falcatruas de seus parentes e os levaram a renúncia, processos, etc.

O problema é quando o dinheiro envolvido é tão grande que silencia a consciência de quem se importa mais com os valores em espécie do que com os valores morais. Adriana Ancelmo está ou deve entrar nessa "categoria" de acordo com o post do jornalista Dácio Malta (clique no título).

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Com dois decretos, Cabral passou sem escalas do luto ao deboche

05/07/2011,às 17:26 \ Direto ao Ponto, Augusto Nunes

“Quero assumir o compromisso de rever minha conduta”, prometeu renegerar-se o governador Sérgio Cabral ao emergir do silêncio de sete dias, imposto pelo acidente que escancarou as relações mais que perigosas mantidas com empresários que prosperam no Rio de Janeiro. 

Além de sete mortes, a queda do helicóptero no sul da Bahia provocou ferimentos graves na imagem do governador que voa em jatos da frota de Eike Batista e festeja em resorts de cinema o aniversário do empreiteiro Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, que administra 99 em cada 100 canteiros de obras públicas plantados no Rio.

Se tivesse ficado na frase em que jurou redimir-se, o pecador talvez induzisse muitos brasileiros, aplicados profissionais da esperança, a acreditar que até um Sérgio Cabral tem jeito. Mas políticos, como jogadores de futebol, raramente param na hora certa. A discurseira prosseguiu ─ e o governador passou sem escalas do luto ao deboche quando informou que, para mudar de conduta, baixaria um decreto que o obrigasse a mudar de conduta.

“Vamos construir um código juntos, vamos estabelecer os limites”, recitou Cabral. “Tem um código nacional, se não me engano, feito no fim do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002. E deve haver estados em que há. Adoro Direito comparado. Vamos ver o que há em outros lugares do Brasil e no mundo”. Para espanto do país que já não se espanta com nada, o primeiro a aplaudir a ideia foi Eike Batista, que qualificou de “perfeito, maravilhoso” o falatório do parceiro de pecados.

“O governador falou, é isso aí”, aplaudiu. “Que se estabeleça esse código de conduta. A gente respeita as regras do jogo”. Como lembrou uma reportagem de VEJA desta semana, leis existem de sobra. Só falta cumpri-las. Cabral descobriu que bastaria adotar o Código de Conduta Ética do governo federal. Nesta quarta-feira, um decreto no Diário Oficial fluminense publicará o texto do código. Outro criará a Comissão de Ética Pública Estadual e a Comissão de Ética da Alta Administração, concebidas para enquadrar os infratores.

A partir de amanhã, portanto, Sérgio Cabral saberá que, como agente público, não pode receber de empresários com interesses na administração estadual “presente, transporte, hospedagem, compensação ou quaisquer favores, assim como aceitar convites para almoços, jantares, festas e outros eventos sociais”. Faz de conta que nunca desconfiou que isso é, na hipótese mais gentil, um soco no fígado da ética. Faz de conta que nunca imaginou que poderia estar agindo como um fora-da-lei.

Se for obediente às regras que chancelou, acabaram-se os passeios aéreos, as férias em ilhas caribenhas, as viagens à Suiça e as festanças em hotéis seis estrelas, fora o resto. Nem por isso o governador está dispensado de prestar contas de delinquências ocorridas desde que assumiu o cargo. Tragédias não matam culpas, códigos não anulam prontuários. É preciso investigar os privilégios e vantagens que permitem a Eike Batista ampliar a fortuna imensa. É preciso vasculhar os contratos com a Delta.

Os casos de Antonio Palocci e Alfredo Nascimento avisam que o governo federal resolveu combater a ladroagem endêmica com pedidos de demissão ou exonerações de subordinados. O governador fluminense, aparentemente, acha que é possível suprimir o passado por decreto. Não é, reafirma o vídeo de um minuto e meio reproduzido abaixo. Vale a pena revê-lo.

Na entrevista concedida durante a campanha eleitoral de 1996, o jovem candidato a prefeito do Rio pelo PSDB reage com indignação à pergunta sobre ligações suspeitas com empresários. E perde a paciência de vez quando é comparado ao ex-presidente Fernando Collor. Se a comparação for reprisada agora, é provável que Collor se sinta ofendido.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Com Cabral, o Brasil descobre um novo Odorico


O oportunismo e a "cara-de-pau" de Cabral merecem uma medalha de ouro se fosse uma prova olímpica. Essa questão do código de "ética" que ele está enfiando "goela abaixo" da sociedade parece uma "chanchada" política.

Imaginem até os comitês de "fiscalização" serão indicados por ele, fazem inveja ao inesquecível prefeito de Sucupira, Odorico Paraguassu! E mais: ele quer, com isso, JOGAR POR TERRA todas as falcatruas comandadas por ele nos últimos 4 anos e meio. 

Aliás, a caricatura de governador que temos aqui no Rio (assim como a de Prefeito) não pode nem ser comparada a um personagem vivo com o Collor, por exemplo. Não porque não mereça. Talvez, como diz o jornalista Augusto Nunes, da VEJA, porque o Collor não concorde e sinta ofendido.

Da mesma forma que o Cabral Paraguassú se sentiu, ainda jovem candidato a prefeito do Rio em 1996, quando fizeram uma analogia entre ele e Collor. No próximo post, coloco o artigo do Augusto e o vídeo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Cabral prejudica MacLaren que Eike tem interesse em comprar

O Estaleiro MacLaren, localizado em Niterói, é um dos mais antigos do país: 73 anos marcando presença na indústria naval brasileira. Há poucos anos atrás, nos governos Garotinho e Rosinha, ele chegou a ter 14.000 empregados diretos. Realidade que infelizmente se inverteu devido às omissões e ações do governo Cabral.

Hoje, a perspectiva do setor é extremamente favorável devido aos enormes investimentos do pré-sal. Por isso, diversos governadores estão visitando outros estados para atrair novos estaleiros para seu território e gerar novos empregos e renda. Tarso Genro (RS) veio até o Rio para isso. Alagoas, Bahia e Pernambuco estão extremamente agressivos nesse sentido.

Com tanta demanda de mercado e de incentivos, era de se esperar que o governador Cabral ou seu Secretário de Desenvolvimento e Indústria, Júlio Bueno, facilitasse e incentivasse a competitividade dos estaleiros fluminenses. Tudo que se espera de um governante nessa guerra por investimentos é que proteja e apoie as indústrias de seu estado e seus trabalhadores.

Bem, há 4 anos e 1/2 (mandato de Cabral), o estaleiro MacLaren, segundo sua presidente Gisela MacLaren em entrevista a Ricardo Boechat em seu programa de hoje, tenta obter apoio do governo estadual para seu projeto de expansão. Para isso, a demanda não é tão complexa: trata-se de um terreno que hoje abriga a Escola da PM em Niterói.

Há 4 anos e 1/2, o governo, segundo Gisela, se omite nessa questão e em todas as que envolvem a indústria naval, que, por sinal, foi um dos "carros-chefes" da recuperação econômica do RJ durante os governos Garotinho e Rosinha. Gisela, quase indignada, apela para que o governador "deixe de se preocupar apenas com as Olimpíadas e a Copa do Mundo".

Além desse absurdo de largar a propria sorte os setores econômicos mais tradicionais do RJ, vocação natural do estado, Cabral tem que explicar mais uma questão. Aliás, mais uma que envolve seu generoso amigo Eike.

Gisela disse ao Boechat que, por conta do porte da MacLaren e da crise que o estaleiro hoje atravessa por não poder se ampliar para atender a demanda do mercado, ela tem recebido diversas propostas de compra. São empresas que enxergam a oportunidade de crescimento vertiginoso por um preço bem menor agora do que se esperasse a MacLaren se ampliar e recuperasse seu valor de mercado.

Aí, veio a pergunta (como quem não quer nada) de Boechat: - Dona Gisela, entre esses interessados está o empresário Eike Batista? Resposta: - Sim, ele é um deles.

Esse blog alerta e sugere aos outros que também vem descobrindo e denunciando as falactruas de Cabral e sua turma: investiguem os investimentos de Eike nos ultimos 5 anos. Descubram os incentivos ou facilidades que ele obteve envolvendo órgãos governamentais. Verifiquem as empresas, instaladas no RJ, que simplesmente estão no mercado que ele atua ou quer atuar.

O fio da meada aumenta cada vez mais...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

"Nas asas do Eike: há códigos sobrando e vergonha faltando"

Leiam abaixo a incrível e vergonhosa história (mais uma) do governador Sérgio "Odorico" Cabral. Esse blog já tinha denunciado parte disso, a partir de um comentário feito semana passada pelo jornalista Ricardo Boechat. Mas vale à pena ler os detalhes que eu desconhecia.

Comentário do jornalista Ricardo Noblat em seu blog - 04.07.2011

Dono de um patrimônio avaliado em 30 bilhões de dólares, apontado pela Revista Forbes como a 8ª pessoa mais rica do mundo, o empresário Eike Batista pode emprestar a quem quiser seu jato Legacy de 26 milhões de dólares. Mas nem todo mundo pode aceitar o empréstimo. Como homem público, o governador Sérgio Cabral, por exemplo, não poderia.

Sabia-se que em outubro de 2009, Cabral voou no jato de Eike para assistir em Copenhague ao anúncio da escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016.
Soube-se que ele voou no mesmo jato para passar recente fim de semana em Porto Seguro, que culminou com a queda de um helicóptero e a morte de sete pessoas.
Agora se ficará sabendo que pelo menos uma outra vez Cabral voou à custa de Eike. No mesmo Legacy. E que não foi um vôo de ida e volta a algum lugar. Foi um vôo cheio de idas e voltas. Um vôo excepcional. Que mobilizou o jato de Eike durante uma semana. E que provocou uma canseira braba nos pilotos.
Dia 3 de dezembro do ano passado.
Jordana Cavendish, mulher do empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta Construções, e de contratos com o governo do Rio no valor de R$ 1 bilhão, seu filho de três anos de idade e a babá do menino, estavam de malas prontas para voar em avião comercial com destino a Nassau, nas Bahamas, paradisíaco arquipélago do Caribe.
Adriana Ancelmo, mulher de Cabral, com seus filhos Thiago e Mateus e duas babás, também ia para Nassau e resolveu convidar Jordana para formarem um grupo e viajarem juntas no jato de Eike. Convite aceito, o grupo decolou do aeroporto Santos Dumont por volta das 20h.
Fernando Cavendish, sua mãe, a filha mais velha, o secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, e mais a sogra de Côrtes, a mulher, duas filhas e duas babás seguiram em vôo comercial, que correu sem incidentes. O jato de Eike, com Adriana, Jordana, filhos e babás, posou em Manaus para que os passageiros apresentassem os documentos de saída do Brasil. E aí...
Aí deu rolo.
O filho de Jordana, do primeiro casamento dela, estava sem o documento assinado pelo pai autorizando-o a deixar o país. Agentes da Polícia Federal foram inflexíveis no cumprimento da norma. Não cederam nem diante de um pedido feito por Cabral, que telefonou para eles. Como o impasse foi resolvido? Simples. Muito simples.
Adriana Ancelmo, os dois filhos e suas babás retomaram o vôo para Nassau. Jordana, o filho e a babá ficaram em Manaus à espera do documento que lhes permitiria continuar a viagem. O documento chegou dois dias depois. O jato de Eike, que esperava o desfecho do caso em Nassau, voltou a Manaus. Dali, com os passageiros remanescentes, novamente voou para Nassau.
Faltava alguém para completar a lista dos que haviam combinado passar uma semana de férias no luxuoso hotel Atlantis, de seis estrelas. Quem? Cabral! E lá se foi o jato de Eike buscá-lo no Rio, juntamente com três agentes de segurança. E outra vez o jato decolou para Nassau.
Os Cabral e Cavendish ocuparam duas espaçosas suítes, uma em frente da outra. A diária? Cerca de 800 dólares. Desfrutaram de dias de sol fraquinho e de algum frio ao entardecer. Depois de sete dias, a contar da chegada a Nassau pela primeira vez do jato de Eike, teve início a viagem de volta.
Os que haviam ido para Nassau em vôo comercial desembarcaram no Rio em vôo comercial. Os que voaram nas asas de Eike retornaram em suas asas. O quilômetro voado no Legacy custa R$ 25,00. Quase seis mil quilômetros separam o Rio de Nassau. Por deferência de Eike, Cabral economizou uns R$ 600 mil. Sem contar o trecho Nassau-Manaus-Nassau.
É difícil crer que Cabral na semana passada tenha encomendado a seus assessores um código de conduta capaz de orientá-lo nas suas relações com empresários. Um código que deverá distinguir entre o público e o privado.
Com efeito, seria preciso mesmo um código para vetar por imoral a alegre vilegiatura de Cabral na Bahamas? Por suposto, não!
Há códigos sobrando por aí, e vergonha faltando.
Cabral, o Pedro, descobriu o Brasil. Que agora descobre Cabral, o Sério.
Êpa! Quis dizer: Cabral, o Sérgio.

sábado, 2 de julho de 2011

A bondade do MP com Cabral

Vejam como as coisas tem relação no Cabralgate. Já começa a dar resultado a estratégia de usar o Chefe da Casa Civil, procurador do Estado e Mestre em Fraude às Leis (título acadêmico!), Régis Fitchner, para ocultar as falcatruas do governador.

Vejam no link acima quanto "gentileza"do Ministério Público Estadual com Cabral, conforme saiu no jornal Folha de São Paulo e, mais uma vez, nenhum jornal do Rio publicou ainda.

Cabral faz de tudo para impedir investigações sobre ele: foi assim com o Collor


No excelente artigo do jornalista Carlos Newton (v. link no título), mais uma manobra da estratégia de Cabral está sendo detalhada. A "cortina de fumaça" da criação de um "Código de Ética" esconde muito mais do que criar uma imagem positiva na opinião pública. 

Oculta também manobra antiética e imoral (mais uma) de bloquear de todas as formas as investigações do Ministério Público sobre suas falcatruas.


Primeiramente, é preciso lembrar que recentemente em seu blog, o deputado federal Garotinho já tinha revelado os "membros principais" da "família Cabral" e o papel principal de cada um deles. No caso de Regis Fitchner, o define como o "interlocutor com a justiça e o Ministério Público". Só faltou acrescentar que, além de Chefe da Casa Civil, Régis é Procurador do Estado.

Aliás, segundo revela Newton em seu artigo, uma curiosidade interessantíssima cerca a escolha de Fichtner para esse cargo e seu papel suplementar de blindar Cabral junto à justiça. Acreditem se quiser, mas Régis é um especialista em fraude à lei, expertise que lhe proporcionou o grau de Mestre em Direito pela Universidade de São Paulo, tendo até publicado um livro sobre o empolgante tema: “A Fraude à Lei” (Editora Renovar, 1994, 142 páginas). Trata-se, portanto, de um mestre no assunto, que sabe como poucos as melhores manobras para blindar o governador, é claro.

Nem Collor teve um assessor tão "competente" em esconder suas falcatruas.

O grande pavor de Cabral hoje é que o Ministério Público, ou outro órgão dito independente, abra um inquérito que investige não apenas suas relações com os empresários, políticos e mídia, e que benefícios ilegais e/ou antiéticos ele ofereceu. O "xis" da questão, que pode comprometer o mandato de Cabral, é associar sua inexplicável riqueza com essas relações promíscuas. Ou seja, corrupção e trafico de influência.

Se a mídia fizer realmente seu papel e repercutir a necessidade dessas investigações prossguirem e se aprofundarem, Cabral realmente não terá como escapar. A situação então, pode degringolar para ele caso a pressão da opinião pública seja em cima dessa "ferida" que está sendo aberta pela mídia, políticos, blogs e órgãos realmente independentes.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cabral ofende a inteligência de todos

Dora Kramer, uma das principais colunistas políticas do país, em artigo publicado no Estado de São Paulo (1/7/11), toca na "ferida" ao comentar as "justificativas e o mea culpa" do governador Sérgio Cabral. Um pequeno trecho a seguir resume o sentimento de toda população:

"Soa até ofensivo ao discernimento geral que o governador venha a público em meio às inevitáveis críticas ao seu comportamento para propor a criação de um código de conduta ética para governantes"

Será que alguém que foi deputado, presidente da Assembléia Legislativa do Estado, senador e governador no segundo mandato não tenha noção de seus limites moraís e éticos? Como ele pode dizer que nunca "misturou o público e o privado" se desconhecia seus limites?


Leiam no link do título.