No excelente artigo do jornalista Carlos Newton (v. link no título), mais uma manobra da estratégia de Cabral está sendo detalhada. A "cortina de fumaça" da criação de um "Código de Ética" esconde muito mais do que criar uma imagem positiva na opinião pública.
Oculta também manobra antiética e imoral (mais uma) de bloquear de todas as formas as investigações do Ministério Público sobre suas falcatruas.
Primeiramente, é preciso lembrar que recentemente em seu blog, o deputado federal Garotinho já tinha revelado os "membros principais" da "família Cabral" e o papel principal de cada um deles. No caso de Regis Fitchner, o define como o "interlocutor com a justiça e o Ministério Público". Só faltou acrescentar que, além de Chefe da Casa Civil, Régis é Procurador do Estado.

Nem Collor teve um assessor tão "competente" em esconder suas falcatruas.
O grande pavor de Cabral hoje é que o Ministério Público, ou outro órgão dito independente, abra um inquérito que investige não apenas suas relações com os empresários, políticos e mídia, e que benefícios ilegais e/ou antiéticos ele ofereceu. O "xis" da questão, que pode comprometer o mandato de Cabral, é associar sua inexplicável riqueza com essas relações promíscuas. Ou seja, corrupção e trafico de influência.
Se a mídia fizer realmente seu papel e repercutir a necessidade dessas investigações prossguirem e se aprofundarem, Cabral realmente não terá como escapar. A situação então, pode degringolar para ele caso a pressão da opinião pública seja em cima dessa "ferida" que está sendo aberta pela mídia, políticos, blogs e órgãos realmente independentes.
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