Já se falou em outros blogs o ridículo da recente estratégia de relações públicas de Cabral. Primeiro, mostrá-lo como um defensor da ética após as denúncias pós-acidente de helicóptero, de que seu governo é uma mistura de corrupção e mistura de interesses públicos e privados.
O segundo passo foi o aumento vergonhoso da verba de publicidade para continuar fazendo da imprensa um instrumento desse plano. Agora vemos a terceira - e mais patética - ação: mostra que ele está sofrendo por tudo o que aconteceu. Ou seja, que ele teve a perda dos amigos no acidente de helicóptero, que quase o vitimou também junto com seu filho, separação da esposa, etc.
O objetivo final é o mesmo desde que ele se lançou na política. Fazê-lo passar como um homem normal, carioca bom malandro e bem sucedido, que sofre mas está sempre de bem com a vida, etc. Evidente que planejaram também a "eliminação" de qualquer obstáculo a isso, abrindo os cofres públicos e largando de lado qualquer escrúpulo ético ou moral.
Se a corrupção pode não ter fim, nem todos os corruptos são presos, pelo menos o ambiente em que eles crescem e se proliferam pode ser mudado para melhor. É por isso que as ditaduras acabam, mas os ditadores não.
Pessoas como o Cabral, a gente deve ter aos montes por aí. A diferença é que a opinião pública e o acesso às informações não é mais tão restrito como era antes. Muito menos é tão dominado.Vejam os movimentos populares nos países árabes, a maioria com regimes ditatoriais e censura total à imprensa.
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