sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Perdôo-te por te xingar!" - Sérgio Cabral ao garoto Leandro, a quem chamou de "otário e sacana"

Vejam no blog do Reinaldo Azevedo, colunista da Veja, um artigo interessante sobre o desgovernador Cabral, onde se destaca o "perdão" dele ao garoto que ele xingou.... Começo a duvidar da sanidade do Cabral...
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/sergio-cabral-cujo-carater-emula-com-o-de-lula-acaba-de-escrever-a-obra-%e2%80%9cperdoo-te-por-te-xingar%e2%80%9d/

Alguns trechos do artigo do Reinaldo:
"(...) Sentiram? Nelson Rodrigues escreveu o “Perdoa-me por me traíres”, uma sacada verdadeiramente genial no que concerne às relações amorosas. Cabral, que não é tão gênio assim, mas tem aquele caráter lulístico, acaba de lançar a obra: “Perdôo-te por te xingar”. Não faltará quem diga: “Mas como é genial esse Cabral! Vejam como ele conseguiu inverter o jogo! Política é isso!

Cabral já fizera algo parecido nas tragédias dos deslizamentos em razão das chuvas. No Rio, Cabral decidiu distribuir uns pitos nas pessoas que moram em áreas vulneráveis e anunciou medidas draconianas, em parceria com a Prefeitura, para tirar moradores de áreas de risco à força. E contou com o apoio entusiasmado de amplos setores da imprensa.

Comparados as populações dos dois estados (RJ x SP), o número de mortos e a duração das chuvas, o Rio viveu uma tragédia dezenas de vezes maior. Mas, no estado de Cabral, chovia por fatalidade, e ele dava bronca no povo. Em São Paulo, chovia por culpa de Serra, e a imprensa dava bronca no governador. Para desenvolver esse caráter lulístico, é preciso contar com o apoio da imprensa, claro! A mesma que faz de conta que não entendeu o que é a “polícia pacificadora”…"

E finaliza:

"Não! Jornalista não é juiz, é claro! Mas jornalista tem um compromisso com a verdade. E a verdade é que a política educacional de Sérgio Cabral é a única responsável pelo índice miserável obtido pelo ensino médio do Rio no Ideb. De resto, ele foi eleito para melhorar o que estava ruim, não para fazer a crônica da ruindade, culpando os outros. Quatro anos é um tempo razoável para oferecer algum resultado. E ele ofereceu! Viu seu estado despencar.
Não sei até onde vai Cabral. Caráter para ir longe, dados os critérios ora influentes, ele tem. E como!"

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