Um vôo misterioso no jato de Eike Batista, - o controle do espaço aéreo da Bahia não tem registro de sua entrada no estado. Um helicóptero pilotado por um ex-doleiro que fraudou sua licença para poder voar nesse dia. O aniversário do empreiteiro "rei das obras públicas" no Estado do Rio, para onde o governador ia com toda a família.
O governo estadual que escondeu inicialmente a viagem e depois continua mentindo ao dizer que o governador só viajou para a Bahia após saber do acidente (o prefeito de Porto Seguro já disse que tinha visto Cabral pela manhã). Todos os escândalos da relação de Cabral e Paes com Eike e a Delta, do empreiteiro Cavendish.
Uma festa, um acidente, uma viagem misteriosa, relações incompatíveis para ocupantes de cargos públicos. E agora, um outro fato estranho: a separação de Cabral e sua mulher. Até então um casal que publicamente fazia questão de demonstrar sua afeição mútua. Tanto amor que até levaram o governador a achar normal sua mulher defender, como advogada, as concessionárias de serviços públicos do estado.
Uma coincidência a separação de Cabral e sua mulher algum tempo antes disso tudo vir à tona? Lembrem-de das separações ruidosas daqueles famosos corruptos: Collor, PC Farias (esposa e amante morrerammisteriosamente), Pita (pref de SP), Marcos Valério, etc. Dinheiro, poder e política quando sucumbem à corrupção e ambição desmedidas afetam diretamente os casamentos.
O marido corrupto e poderoso briga com suacompanheira para não gastar mais com seu "silêncio". A companheira briga com ele por não aceitar mais tanta "sujeira" ou por não se sentir mais recompensada por isso. Enfim, uma briga e separação matrimonial nesse cenário é certamente um dos maiores perigos que um político corrupto pode passar.
Bem, daí vem umas perguntas que ninguém fez até agora:
1. O que pode ter levado Cabral e sua mulher a uma separação com direito a ofensas verbais em um momento desses (anterior ao acidente, como já foi noticiado)?
2. Essa viagem com tantos riscos envolvidos teve alguma contribuição para isso?
3. Ou pode ter sido o problema do Metrô, que a primeira-dama defende como advogada, cada vez mais cobrado pelos péssimos serviços?
4. Ou a "blindagem" da mídia começa a ficar abalada e alguns começam a "pular fora" do barco (a primeira dama pode ter sido a primeira)? Por falar nisso, onde está Sérgio Cortes?
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